sábado, 5 de julho de 2008

Implante cerebral capaz de aprendizado

Cientistas da Universidade da Flórida anunciaram a criação de um novo implante cerebral, capaz de transformar sinais elétricos gerados pelo cérebro em movimento, mas que também aprende e evolui junto com o cérebro, fato inédito na bioengenharia.

O implante possui a capacidade de captar os sinais elétricos dos neurônios e "acumular" esse conhecimento para se adaptar melhor ao organismos e otimizar as ações motoras, como a movimentação de um braço robótico.

A comunicação do implante com os neurônios ocorre em mão dupla: o implante é capaz de captar os sinais emitidos pelos neurônios e também transmite seus próprios sinais para os neurônios.


Essa criação é a primeira da nova era de implantes, que possibilita que corpo e máquina trabalhem juntos para alcançar um objetivo. Acredito que é a ponta do iceberg de uma categoria futura de implantes que melhorem e até reestabeleçam funções de nosso corpo, mesmo que essas tenham sido perdidas anteriormente. Com a experiência adquirida, os implantes irão acionar os neurônios específicos para executar determinada tarefa, como enxergar ou movimentar um objeto.

Desafio: qual a diferença de potencial média atingida por uma sinapse (sinal elétrico utilizado na comunicação entre dois neurônios)?


FONTE DA NOTÍCIA:
Inovação Tecnológica, http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=criado-implante-cerebral-que-aprende-com-o-cerebro-e-evolui-com-ele&id=010180080704

Link do artigo completo relatando a criação do implante (em inglês): http://nrg.mbi.ufl.edu/publications/conference/conference%2031.pdf



sexta-feira, 4 de julho de 2008

Quer um bracinho aí?

Braços robóticos são extremamente úteis. Um braço bem projetado é capaz de manipular objetos com precisão até maior que a de um ser humano. Isso é evidente nas cirurgias que utilizam braços robóticos, em que o cirurgião pode estar até em outro local, controlando o braço através de vídeo.

Braço robótico sendo utilizado em uma cirurgia

A indústria automotiva foi uma das primeiras a incorporar braços robóticos em suas linhas de montagem, aumentando a precisão de soldas, por exemplo, e a produção da fábrica. Na indústria da computação, robôs são responsáveis por executar microsoldas nos chips e placas eletrônicas, trabalho praticamente impossível para um ser humano.


A construção de braços envolve um e
studo para determinar quantos graus de liberdade serão necessários durante sua utilização. Cada grau de liberdade representa uma direção em que o braço robótico pode se movimentar. Esses graus de liberdade também são determinados pelo tipo de juntas utilizadas na construção do braço robótico.


Cada segmento do braço deve ser acionado por um motor, para que execute movimento de rotação em relação aos demais segmentos. O número de graus de liberdade de um braço é igual ao número de juntas existentes.

As juntas podem ser classificadas nos seguintes grupos:

  • Deslizante


  • Rotação


  • Bola e encaixe

Desafio: o braço humano possui quantos graus de liberdade?


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Mês novo, novo topo

Estamos inaugurando uma nova imagem de topo para o blog. Espero que gostem!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Os Rolling Stones que se cuidem... Viva "The Trons"!

Vídeo mostrando reportagem sobre a banda preferida dos robôs, já comentada aqui: The Trons!




Desafio: que aparelho eletrônico aparece no vídeo, cheio de botões luminosos?

NASA projeta robô-bola para auxiliar astronautas

A NASA é uma das instituições que possui grandes interesses em robótica, investindo pesado em estudos para aprimorar as missões espaciais.

Um dos projetos mais "ousados" criados pela NASA é o Personal Satellite Assistant (PSA), ou Assistente Pessoal Satélite. Trata-se de um robô com formato de esfera para auxiliar os astronautas durante as missões no espaço ou ainda mesmo na Lua ou em Marte. O PSA otimizaria a comunicação com o astronauta, analisaria as condições ambientes, exibiria informações relevantes (como uma planta da estrutura durante um conserto), possibilitaria videoconferências, entre outras aplicações.

Abaixo está um esquema do PSA:


O site oficial do projeto é http://ti.arc.nasa.gov/projects/psa/

Em 1997, o filme "Flubber", com Robin Williams, apresenta o robô Weebo que lembra o PSA, tanto em formato quanto em funções (o robô funcionava como uma secretária particular do cientista).



Um dia, talvez, possamos também contar com assistentes pessoais automatizados, descendentes das antigas secretárias eletrônicas, que eram sucesso (e sinônimo de status) a uma década e meia atrás.

Desafio: como robôs poderiam manter-se em vôos estáveis a baixas altitudes, na Terra? Que mecanismos poderiam ser utilizados?

Divulgados regulamentos das provas práticas da OBR 2008

Já encontram-se disponíveis os regulamentos dos níveis 1 (Educação Fundamental) e 2 (Ensino Médio) da prova prática da II Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A modalidade prática consiste no desafio de sumô de robôs.

Os links para download dos regulamentos encontram-se abaixo:

Nível 1 - http://obr.ic.unicamp.br/RegulamentoPraticaNivel1.doc

Nível 2 - http://obr.ic.unicamp.br/RegulamentoPraticaNivel2.doc

As duas modalidades diferem em pontos como dimensões e pesos permitidos para os robôs:

Nível 1
Comprimento máximo: 25 cm
Largura máxima: 25 cm

Altura máxima: 15 cm
Peso máximo: 1,0 kg


Nível 2

Comprimento máximo: 40 cm
Largura máxima: 40 cm
Altura máxima: 20 cm
Peso máximo: 1,5 kg

Além disso, o dohyo (plataforma de combate) dif
ere para as duas modalidades:

Nível 1
Diâmetro: 80 cm
Altura: 3 cm

Cores e delimitação: o dohyo apresenta superfície branca com uma faixa limitadora preta de 2 cm de largura na borda


Nível 2
Diâmetro: 120 cm, com fixação de um pino cen
tral cilíndrico com 15 cm de altura
Altura: 3 cm
Cores e delimitação: o dohyo apresenta superfície branca com uma faixa limitadora preta de 2 cm de largura na borda



Nos dois níveis, as equipes devem ser formadas por no mínimo 2 e no máximo 4 componentes, orientados por um responsável.

A primeira vítima fatal de um robô

"1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal..

2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.

3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis."
(As três leis da robótica, Isaac Asimov)

As três leis da robótica citadas acima foram criadas pelo escritor Isaac Asimov, autor de diversas histórias de ficção científica envolvendo robôs (como Eu, robô). Tais leis já foram bastante discutidas e polemizadas, por bastante tempo. Mas, afinal, um robô pode realmente vir a matar um ser humano?

Em 25 de janeiro de 1979, Robert Williams, operário da Ford Motor Company, trabalhando em Michigan, tornando-se a primeira vítima fatal de um robô. Williams fazia a revisão de partes de um robô, utilizado na linha de montagem da fábrica, que estava funcionando muito devagar, quando foi atingido na cabeça pelo braço robótico. Em seguida, o robô continuou trbalhando e o corpo de Williams foi descoberto por outros operários, ao perceberem que o colega não retornara da revisão.

Desde então, cerca de 10 acidentes fatais envolveram robôs industriais, em locais distintos.

Asimov supunha robôs inteligentes o suficiente para distinguir o bem do mal, o que ainda não é possível com a tecnologia atual. A construção de robôs inteligentes certamente levará a novas discussões e criação de um código de ética que controle essa manufatura, pelo "potencial perigo" que essa tecnologia representaria.

Na sua opinião, o que seria um robô inteligente? Os robôs atuais podem ser considerados inteligentes?

Resultado final da enquete sobre função preferida na robótica

Com o fim de junho, também se encerrou a enquete que teve como tema "Qual a sua função preferida nas aulas de robótica?".

O resultado final está disposto abaixo:

A enquete teve um total de 69 votos entre as funções Líder, Programador(a), Construtor(a) e Organizador(a).

A maioria dos votos escolheu a função Programador(a) como preferida. A função teve um total de 30 votos, o que representa 43% do número total de votos.

As demais funções obtiveram os resultados seguintes:

Líder - 13 votos (18%)
Construtor(a) - 20 votos (28%)
Organizador(a) - 6 votos (8%)

Em homenagem à função escolhida pela maioria, posto um clipe musical com participação de ninguém menos que Steve Ballmer, da Microsoft, "animando" os programadores da empresa.



Desafio: Qual a função de Steve Ballmer na Microsoft e em que data ocorreu esse episódio?