quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Robô faxineiro faz sucesso no Japão


Para limpar 25 andares de um prédio sozinho - sem feriado, fim de semana ou férias - o funcionário precisa ser uma máquina...

No Japão, já existe um. Ele lembra um pouco um outro robô-famoso: o r2-d2 da série Guerra das Estrelas. Ainda não é capaz de ajudar os seres humanos a lutar contra vilões espaciais... Em compensação, deixa os corredores limpinhos e faz outras coisas bem espertas.

Quando termina de limpar um andar, o robô pega o elevador sozinho. Ele não precisa apertar o botão para chamar o elevador, como nós seres humanos fazemos. Para isso, usa sensores. Um em cima dele e outro na porta do elevador. É assim que ele avisa que está na hora de subir para outro andar e continuar o trabalho.

Logo depois que ele chama, o elevador aparece. O robô recebe a informação - pelo sensor - de que as portas estão abertas e entra. Não precisa de ajuda de ninguém.

Ele começa a trabalhar a uma da madrugada, quando o prédio está vazio e, completa o serviço em três horas. O robô-faxineiro é um dos primeiros de uma nova fase da robótica no Japão.

Antes os robôs eram mais comuns em fábricas, montando automóveis, por exemplo. Agora vieram para os escritórios e - em breve - vão desempenhar tarefas caseiras. Para isso precisam aprender a conviver conosco, sem nos machucar.

O faxineiro consegue perceber quando tem seres humanos no caminho. E, ao chegar perto, para. Só quando os colegas de escritório saem da frente, ele segue o trabalho.

O diretor da empresa disse que o prédio começou a usar robôs na limpeza há oito anos porque está cada vez mais difícil encontrar funcionários para esse tipo de serviço no Japão.

No ano que vem, ele vai ganhar um colega cibernético, que foi apresentado há duas semanas na feira de robótica de Tóquio. É uma versão menor e mais inteligente... Capaz de limpar entre as mesas - tarefa bem mais complicada por causa do espaço estreito.

Depois de limpar todos os corredores, o robô-faxineiro se desliga e - no dia seguinte - precisa de um empurrãozinho humano.

É levado para o depósito. Como todo o trabalhador, precisa recarregar as baterias para - no dia seguinte - voltar ao batente.

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